Talentos Portugueses... Raquel Tavares, é um deles.
Tivemos a oportunidade de assistir a um concerto de Raquel Tavares, no evento "Lisboa na Rua" (http://www.lisboanarua.com/events/event/). Um concerto pequeno, que fez transbordar as almas de quem por ali passou e viu-se magnetizado a assistir. Raquel Tavares fez com que a rua fosse interdita. Eram muitos os que se aproximavam para a ouvir. E nós entendemos porque. Quem lá esteve entendeu. Raquel é dona de uma voz possante. De um carisma inato. A interpretação que dá às músicas que canta dá outra alma ao fado. Outra cor. Outra fragrância.
Tivemos a oportunidade de assistir a um concerto de Raquel Tavares, no evento "Lisboa na Rua" (http://www.lisboanarua.com/events/event/). Um concerto pequeno, que fez transbordar as almas de quem por ali passou e viu-se magnetizado a assistir. Raquel Tavares fez com que a rua fosse interdita. Eram muitos os que se aproximavam para a ouvir. E nós entendemos porque. Quem lá esteve entendeu. Raquel é dona de uma voz possante. De um carisma inato. A interpretação que dá às músicas que canta dá outra alma ao fado. Outra cor. Outra fragrância.
O fado, do latim Fatum, por si só revela o seu significante, conta uma história... seja de um bairro, de uma cidade, de um amor, de um sentimento...
Hoje o fado perdeu um pouco o seu carácter nostálgico, pesado, de destino fatal. Ganhou um ritmo mais alegre. A saudade é cantada com um sorriso e com cores como o branco. O preto e o xaile (homenagem a Maria Severa) já não são obrigatórios. Acessórios que sempre adornaram qualquer fadista.
A guitarra portuguesa tem forma semelhante à de um coração. O coração que o fadista põe em cada letra, em cada palavra.
Por cá existe a expressão - "Silêncio que se vai cantar o fado". E de facto em qualquer concerto de fado, o silêncio é imperativo. O fado é intimista e exige a sua própria intimidade.
Por outro lado, talvez o orgulho da essência de que é feito cada português, exige que no fim, não sejam as palmas a ecoar, mas os gritos "Ah fadista" ou "Ah tigre".
Por outro lado, talvez o orgulho da essência de que é feito cada português, exige que no fim, não sejam as palmas a ecoar, mas os gritos "Ah fadista" ou "Ah tigre".
Amália Rodrigues
Ana Moura
A mesma música interpretada por duas cantoras diferentes.
Duas gerações diferentes do fado.
Amália Rodrigues (séc. XX) e Ana Moura (séc. XXI)
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