quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Qual a relação entre a Liderança Estratégica de cada país e o seu respetivo PIB?

Que consequências para a Liderança Estratégica sobre a abordagem que equaciona a equivalência entre o PIB de diferentes países, incluindo Portugal, e a facturação das principais Marcas globais?

 

   São absolutamente notórios os desequilíbrios globais no que se refere ao poder económico dos Estados e todas as questões sociais e políticas intrinsecamente interligadas. O poder ou a sua inexistência provocam um forte impacto sobre as economias e por sua vez a forma como as mesmas se impõem globalmente geram resultados reveladores tanto associados ao sucesso como ao fracasso.  A capacidade de liderança dos Estados geram o seu poder de influência e por sua vez a sua capacidade de evolução, positiva ou negativa, refletem-se dessa forma sobre as sociedades.

   Ao analisarmos o PIB comparativamente à faturação de grandes marcas globais percecionamos que as multinacionais obtêm faturação superior a determinados países em que operam e que maioritariamente são oriundas dos EUA, Japão e Europa. Se associado a isso refletirmos que diferentes culturas invocam diferentes formas de liderança podemos compreender porque tendencialmente determinados países continuam a liderar, face a uma cultura muito própria que se estende às organizações e à forma como as mesmas se desenvolvem.

   Segundo Richard D. Lewis, por exemplo, países como a Áustria e a Ucrânia possuem lideranças fortemente autocráticas, em que as vozes dos trabalhadores raramente são ouvidas. Já em países como a Grécia, o Brasil, Portugal e Espanha, apesar de possuírem uma liderança também autocrática, de forma geral os líderes tendem a ser gentis com seus colaboradores. Por outro lado, os líderes mais consensuais e que mais valorizam a opinião dos colaboradores são destacados em países como o Japão, a Holanda, a China e a Alemanha. E por fim e com algum destaque, o autor caracteriza os EUA com líderes assertivos, orientados para resultados e confiantes. Contudo, apesar de terem espírito de equipa buscam pela individualidade na promoção da própria carreira.

   Desta forma, é possível verificarmos a intensa influência que a boa e a má liderança exercem e o consequente reflexo para o desenvolvimento das respetivas economias.



quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Qual a distinção entre beligerantes e insurgentes?

Os beligerantes são grupos que se revoltam contra seus governos e que conseguem dominar uma parte importante do território. O reconhecimento do estatuto de beligerantes resulta na aplicação do Direito Internacional aos partidos em luta; da isenção do Estado pelos danos causados pelos grupos e na neutralidade dos Estados envolvidos.

Já os insurgentes ou insurretos, não dominam parte do território mas conseguem prolongar a luta contra o governo constituído. O reconhecimento do seu estatuto tem o objetivo de evitar pilhagem e pirataria.

(Fonte: Manual de Direito Internacional Público, por Joaquim da Silva Cunha e Maria de Assunção do Vale Pereira, Editora: Almedina,)